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segunda-feira, 23 de maio de 2011

FEIJÃO

O feijão é o alimento "típico" do prato do brasileiro e é responsável pela maior parte das proteínas que ingerimos. Apesar de sua importância, a produção não tem acompanhado o consumo e nem a produtividade tem aumentado de modo significativo, estando longe da alcançada pelos produtos chamados de exportação.
O feijão ainda tem uma especial importância pelo Brasil, não só por ser o maior produtor e consumidor mundial, mais também por ser uma das principais fontes de protéicas de nosso povo e além de, é claro, fazer parte do "prato brasileiro", juntamente com o arroz, bife e batata frita.

Variedades:
Há muitos tipos de feijão, de tamanhos, cores e sabores diferentes. Os mais conhecidos são:
Feijão-preto: Muito usados em sopas e feijoadas;
Feijão-roxinho: presta-se bem para saladas, sopas e como acompanhamento;
Feijão-fradinho: também conhecido como feijão-macassar ou feijão-de-corda, usado no preparo de acarajé;
Feijão-mulatinho: bom para acompanhamento, embora em algumas regiões seja usado para feijoada;
Feijão-branco: para sopas e saladas, também fica excelente em cozidos;
Feijão-jalo: ótimo para sopas e saladas;
Feijão-rosinha: para acompanhamento; junto com o feijão-mulatinho, são os tipos mais consumidos;
Feijão-rajadinho ou feijão-verde: próprio para acompanhamento;
Feijão-canário: também para acompanhamento;
Feijão-carioca: é a variedade mais cultivada e consumida pelos brasileiros.
Época de plantio:
O feijão pode ser produzido em três épocas:
Cultivo de feijão das águas – é aquele em que o plantio se faz nos meses de agosto e setembro, sob condições normais, acompanhando o início da estação chuvosa.
Cultivo da seca – é aquele efetuado nos meses de janeiro e fevereiro, sob condições normais, quando se pode contar com o índice de chuva para o desenvolvimento inicial das plantas. Havendo oscilações climáticas, como falta ou excesso de chuva, o plantio poderá se estender até meados de março e a cultura dessa época está menos sujeito a doenças e a colheita geralmente se dá com tempo seco e o produto é de boa qualidade.
Cultivo do inverno (ou terceira época, como também é chamado) – é aquele cultivado nos meses de maio e junho. O feijão de inverno pressupõe a presença da irrigação para a garantia da produção e elevado rendimento.
Solo e preparo do terreno:
O feijoeiro não se desenvolve bem em solos encharcados, ácidos, sendo preferidas as terras boas e leves. Devem ser evitados os terrenos muito inclinados, porque seu cultivo favorece a erosão. A conservação do solo e a rotação de cultura são outras práticas que devem ser feitas, visando à melhoria das condições físicas, químicas e sanitárias do terreno.
O preparo do terreno para o plantio, geralmente, é constituído por aração e gradagem. A operação pode ser feita com tração mecânica ou tração animal. É necessário que o produtor consiga o melhor preparo possível do terreno, deixando-o livre de torrões, raízes ou restos de culturas, que prejudicam a germinação. Um bom preparo depende também das condições de umidade, pois quando o terreno se encontra muito seco ou muito úmido, esse fica deficiente. Uma aração feita a 20 – 25cm de profundidade e posterior gradagem, além de permitir o início do desenvolvimento da cultura livres das sementeiras das plantas daninhas, favorece a infiltração de água no solo.                                                    *fonte: Flores do Alimento - Silvestre Silva - Empresa das Artes - 1997

domingo, 22 de maio de 2011

AGRICULTURA

O estado da Bahia é atualmente uma das melhores alternativas de investimento do Brasil. Sua economia é diversificada, destacando-se: a metalurgia, a agricultura, a pecuária, a agroindústria, a exploração mineral, a construção civil e o turismo. Com uma extensão territorial de 56 milhões de hectares, dos quais 32 milhões são áreas agricultáveis, as lavouras ocupam 4 milhões e as pastagens 15 milhões de hectares, restando ainda 13 milhões disponíveis para o uso agrícola.
Visando estimular os investimentos, o Governo do Estado vem apoiando a implantação de empresas agrícolas e agroindustriais, oferecendo incentivos fiscais, financeiros e de infra-estrutura. Além de promover a assistência técnica, a pesquisa agrícola e o desenvolvimento tecnológico.
O resultado de todo esse empenho tem sido a consolidação do agronegócio, que se expande com sucesso em direção ás áreas irrigadas do Vale do São Francisco, da região Oeste e do extremo Sul do Estado.

AGRICULTURA ORGÂNICA

A agricultura orgânica não é apenas um processo de cultivo que culmina em produtos saudáveis, de alto valor nutricional e sem qualquer tipo de contaminantes. Ela também contribui para a criação de ecossistemas mais equilibrados, ajudando a preservar a biodiversidade, os ciclos naturais e as atividades biológicas do solo.
Além disso, existe outro aspecto da agricultura orgânica que vai além da preservação da qualidade dos produtos ou do meio ambiente. Ela é uma grande aliada da agricultura de baixo volume, como a agricultura familiar.
A aplicação dos princípios agroecológicos na pequena propriedade rural consegue aumentar sua sustentabilidade econômica-financeira, aumentando os benefícios para o agricultor, sua independência no uso de energias não renováveis e a preservação de sua identidade cultural e da sua condição de saúde, uma vez que não faz uso de elementos prejudiciais ao homem.
Assim, fica claro que os benefícios do consumo de produtos orgânicos não se refletem apenas em nossa saúde. Na verdade, quando optamos por esses produtos ajudamos a fortalecer a sustentabilidade de uma cadeia de suprimento ecológica e comercialmente justa.
O que são produtos orgânicos?
Os produtos orgânicos são o resultado de um processo de cultivo sustentável que prevê o manejo adequado da terra e dos recursos naturais baseado nos princípios agroecológicos. A produção é feita sem o uso de sementes geneticamente modificadas, pesticidas, herbicidas, fungicidas e também não há geração de resíduos que poluam a água e o solo.