Dinheiro do BNDES seria para renovação dos canaviais.
Desde o início do ano, apenas 1/4 dos recursos foi liberado.
Os
donos de uma destilaria em Sertãozinho, nordeste de São Paulo, querem plantar seis mil novos
hectares de cana e reformar outros quatro mil. O projeto foi inscrito no novo
plano de financiamento do BNDES, em abril, mas até hoje o
recurso não saiu.
Para não perder tempo, a destilaria buscou
financiamento em bancos particulares.
O plano batizado de Pró Renova foi lançado
em janeiro com orçamento de R$ 4 bilhões disponíveis para empréstimos ao médios
e grandes produtores de cana de açúcar. Com juros de 8,8% ao ano.
O objetivo do governo é financiar a
ampliação ou renovação de mais de mais de um milhão de hectares. Com mais cana
no campo, governo prevê também um crescimento na produção de etanol, de dois a
quatro bilhões de litros a mais na safra 2013/2014 em comparação com a safra
atual.
O problema é que o dinheiro do BNDES não
está chegando aos produtores. Até agora, apenas ¼ do total de recursos
disponíveis recebeu propostas de financiamento.
Quase seis meses depois do lançamento da
linha, o banco liberou apenas R$ 230 milhões, recurso quase todo emprestado
para apenas uma empresa do Paraná.
A Única, que representa as usinas do
Centro-Sul do país, explica que além dos critérios do BNDES, que dificultaram o
acesso ao Pró-Nova, outros bancos estão oferecendo empréstimos a custos menores.
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